segunda-feira, 12 de maio de 2014

As mulheres e o esporte

         Durante os estudos sobre o Atletismo, discutimos no período do 8 de março  a participação das mulheres no esporte, a partir do texto “A História da Kallipateira”, transcrito abaixo:




         Os alunos trouxeram reflexões muito interessantes sobre a temática. Vamos ler alguns trechos de suas contribuições:

      “O texto é um ótimo assunto, nos faz refletir sobre ‘machismo’, muito comum antigamente e mesmo que tenha melhorado um pouco, ainda há alguns machistas que se acham superiores às mulheres.

         E por essas circunstâncias eram proibidas no esporte. Os homens não queriam que elas participassem, ao contrário, diziam que ‘precisavam cuidar das crianças’ ou ‘lugar de mulher é dentro de casa’!
       (...) Os tempos podem ter melhorado, mas ainda existem casos assim pelo mundo. Ainda há esportes que são proibidos para mulheres.
        Isso machismo, não ocorre apenas na questão ‘Esporte’, há machismo em todo o mundo, em várias questões como trabalho, ensino e entre outros...
         Antigamente, mulheres eram proibidas para dirigirem e trabalharem, graças a uma greve na Rússia, no dia 08/03, as mulheres começaram a serem vistas de outras formas, com respeito e começaram a liberá-las a fazerem o que eram proibidas
      Muito interessante que, com a morte de tantas trabalhadoras, as pessoas começaram a mudar seu ponto de vista sobre as mulheres”.
Gabrielle Nicolau Soares 9º B

As mulheres eram proibidas porque os homens eram muito machistas e achavam que as mulheres eram inferiores à eles. E até hoje existem preconceitos, mulheres ganham menos que homens nos empregos e as negras ganham menos ainda.

Acho que as mulheres e os homens não são diferentes em capacidades físicas, as mulheres são fortes, são espertas e corajosas, por isso eu acho que as mulheres não são inferiores aos homens.
E o texto que da Kallipateira nos diz um pouco disso porque (eu imagino) que ela estava sofrendo com a pedra do marido e mesmo assim ensinou o seu filho no esporte, e achei isso muito interessante.”
Mariana Fernandes 9º B


“Acho que o machismo dá sempre um jeitinho de afetar tudo. Talvez até os tempos atuais, as mulheres são vistas como frágeis, futebol é coisa de homem, dar aula para crianças é coisa de mulher, quem tem que cuidar dos afazeres de casa é a mulher. Mulher não pode sair de casa, mulher não pode trabalhar, mulher não tem o valor que merece. Tudo bem, hoje as coisas já mudaram bastante, mas o machismo ainda existe.

Normalmente, desde pequenos as crianças são ensinadas para o futuro. As mães fazem as filhas cuidarem da ‘casinha’, da boneca que é a ‘filhinha’, os pais ensinam os filhos a lutarem, brincar de carrinho, jogar bola.
Homens até podem adquirir músculos mais fácil, mas homens e mulheres são fisicamente iguais, com braços, pernas, olhos, boca.
Mulheres são vistas como servência dos serviços domésticos, mas cada vez mais elas lutam e conseguem seu espaço no mundo, imprensionando com a capacidade que têm (...).”
Beatriz Anizau 9º B

                “Na Grécia Antiga existia um preconceito contra as mulheres porque os caras falam que não era esporte para elas, mas elas tem capacidades físicas sim, para poder comandar um time, ou até mesmo querer seguir uma carreira profissional.
                Por mim, mas mulheres tem o direito de fazer o que quiser não é porque elas são mulheres, porque elas não podem, eu acho errado isso.                As vezes até podem existir vários atletas, que tem muito mais capacidade que os homens, mas como sempre elas não acabam ganhando atenção, tipo é muito machismo, como o futebol, se pode ver que no futebol feminino ninguém presta muito atenção na capacidade delas, isso é uma regra machista (...).”
João Pedro Claro Souza 9º B

                “(...) A atitude que Kallipateira teve foi de muita corragem, mas que acabou causando regras mais rígidas, mas também já foi um grande passo contra o machismo.                Existem muitos tipos de preconceito com mulheres no atletismo, as pessoas acham que as mulheres não tem capacidade de competir. Aos poucos isso vem sendo desmentido, e as mulheres estão ganhando espaço no mundo do esporte.”
Sara Costa da Silva 8º B

                “(...) Nem tanto hoje em dia o preconceito não é muito forte, pois existem esportes que as mulheres também participam, mas ainda há homens muito maxista que é capaz de machucar uma mulher por causa do que ela faz ou veste (...)”.
Victória Bianca Silva 8º B


                Muito obrigada aos alunos! Espero que a gente continue com discussões interessantes nas nossas aulas de Educação Física! Obrigada, também, às meninas do Coletivo Feminista Rosa Lilás, Gabi e Maíra, estudantes da Unicamp, que realizaram aqui na escola uma oficina sobre a luta das mulheres! Quem quiser saber mais sobre o coletivo, o facebook delas:  https://www.facebook.com/rosalilasfeminista?fref=ts.

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